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Como inserir regras e limites para nossos filhos?

Definir regras e limites para nossos filhos é fundamental para criarmos um ambiente familiar saudável e acolhedor. Veja algumas dicas de como fazer esses combinados com seu filho:

Passo número 1 - decidir quais serão as regras da casa
Faça uma lista sobre os comportamentos que deseja que seu filho apresente e quais os que não serão aceitos. Pai e mãe precisam estar de acordo, para que a criança não fique confusa. Criar regras para a rotina é fundamental para uma boa convivência em família. Para crianças menores, um mural visual com as regras expostas facilita bastante!

Passo número 2 - certifique-se que as regras são aplicáveis
Elas estão de acordo com a idade do seu filho? A explicação foi clara? As regras estão adequadas à rotina da família, horário de escola e trabalho, por exemplo? Vocês pais são capazes de seguir as regras e dar exemplo?

Passo número 3 - abra espaço para conversa e dialogue com seu filho
Para definir uma regra, não precisamos ser agressivos e autoritários. Abra espaço para uma conversa e cheguem juntos a uma definição. 

Passo número 4 - deixe claro para seu filho o que vai ocorrer se uma regra for quebrada
Na primeira ocorrência de um desrespeito à regra, uma advertência pode ser dada e então aponte uma consequência, caso o erro se repita. A retirada de um privilégio, pode ser uma saída, privando temporariamente a criança de algo que ela goste ou deseja ter. A retirada do privilégio deve ser compatível com o comportamento inadequado. 

Erros mais comuns que devem ser evitados:

-> esperar muito tempo para corrigir
-> fazer ameaças
-> não ser consistente
-> fazer exceções
-> punir de acordo com seu humor 
-> falar muito e não tomar nenhuma atitude 

E finalmente saber que BATER NÃO EDUCA!

-> Bater não ensina mudança de comportamento 
-> Bater ensina a criança que a agressão é uma forma aceitável para resolver problemas
-> Bater gera sentimentos negativos na criança
-> Bater pode causar ferimentos graves
-> Bater é um ato de covardia contra a criança, que é frágil e imatura

Isso faz sentido pra você?

Dra. Marith Berber
Pediatra e Intensivista
CRM 113.494 / RQE 29.387 / RQE 29.387-1